Governantes passam e deixam rastros de dívidas em todas as esferas de poder. A dívida pública interna do Brasil ultrapassa trilhões, sem contar com as dívidas com outros países. Há Municípios tão endividados que não conseguem pagar os seus servidores. Todos os Estados tem dívida com a união, mas o governo federal não repassa para os Estados os valores devidos. É um imbróglio. Os políticos e governantes não aprendem o que ensinou Marcus Tulius Cícero quando ensinou aos romanos: “O orçamento nacional deve ser equilibrado. As dívidas publicas devem ser reduzidas, a arrogância das autoridades deve ser moderada e controlada. Os pagamentos a governos estrangeiros devem ser reduzidos, se a nação não quiser  ir a falência. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar, em vez de viver por conta pública”. 

Marcus Tulius Cícero  Roma, viveu em  55 a.C. Ora, amigos brasileiros, já se passaram mais de dois mil anos o que Cícero ensinou e os políticos brasileiros não aprenderam. Inúmeros continuam arrogantes, assim como certos integrantes do Poder Judiciário e as dívidas aumentam constantemente. O que fazer?  Quando ensinou que as pessoas devem novamente aprender a trabalhar em vez de viver por conta pública, é porque em Roma havia escravos que sustentavam os patrícios que não trabalhavam e viviam por conta do Estado. 

No Brasil Império e no Brasil escravocrata havia os nobres que não trabalhavam e se sustentavam à custa do suor dos outros. E atualmente há políticos e servidores que não trabalham e se sustentam através do Estado como na Roma antiga? Sim, basta perguntar a alguns senadores da república. Os pagamentos a governos estrangeiros devem ser reduzidos?  As doações para Cuba, Bolívia e Venezuela têm trazido prejuízos ao povo brasileiro. O que fazer?  

Os eleitores brasileiros em grande maioria, são despolitizados, vivem de braços cruzados. Há um segmento um pouco mais politizado que diz: “votei neles para me representar, portanto, eles que governem e façam o trabalho bem feito”. É há outro tipo de eleitor descompromissado, alienado e preguiçoso. A nação não poderá se desenvolver com os incrédulos e vagabundos. Em que segmento você cidadão brasileiro se coloca? “Seja um cidadão politizado ou cairás inerte ao solo transformando as suas massas cefálicas em simples e grotescas massas cadavéricas”.

 

Olavo Arruda  Câmara é advogado, professor, Mestre e Doutor em Direito e Política.