Burro I

Durante entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (30), o prefeito de Mogi, Caio Cunha (Podemos), respondeu sobre alguns comentários de que as obras de pavimentação realizadas no centro por meio do programa Nova Mogi, seriam para ganhar votos em ano eleitoral. Segundo ele, a estratégia não seria o ideal. “Só se eu fosse muito burro, porque esse tipo de obras gera um desgaste muito grande, gera mais reclamações do que elogios”, justificou.

Burro II

Ele também chamou de burro aqueles que estariam defendendo a instalação de pedágio nas rodovias Mogi-Dutra e Mogi-Bertioga para usar esse fato contra ele na eleição. O prefeito destacou que quem perde é a cidade e a população com a cobrança e voltou a criticar a falta de apoio político na região para barrar a concessão das estradas.

Sem autorização

Caio Cunha também relembrou o fato da estrada do Evangelho Pleno, que está na lista de obras prometidas pelo Estado para compensar os pedágios, ser municipal e que qualquer trabalho na via precisa de autorização da cidade. Segundo ele, esse, inclusive, é um dos pontos contestados pelo Jurídico da Prefeitura no edital lançado pela gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

PCC

O prefeito também comentou a matéria exibida na semana passada no Jornal Nacional, da Rede Globo, sobre a Operação Muditia, deflagrada pelo Ministério Público e a Polícia Militar apontando a existência de um esquema de fraudes em licitações de Prefeituras e Câmaras Municipais em 12 cidades do Estado para favorecer o Primeiro Comando da Capital (PCC). Mogi é citada na reportagem, assim como uma troca de mensagens envolvendo a cidade. “Nós queremos saber que mensagens são essas. O próprio MP já disse que não existe prova de relação da administração com esses casos e Mogi é conhecida pela qualidade das licitações, porque nunca existiu qualquer favorecimento nem para PCC nem para qualquer empresa.”