O Ministério da Saúde anunciou nesta semana a destinação de R$ 19,1 milhões para 645 municípios do Estado como incentivo financeiro excepcional e temporário para custear ações de vacinação, incluindo a mobilização nas escolas. Para o Alto Tietê são R$ 722.192,33 para investir em medidas que promovam a imunização nas escolas públicas. 

De acordo com o Ministério da Saúde, a ideia é atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes, menores de 15 anos, com todos os imunizantes ofertados na multivacinação infantil. Vacinas contra poliomielite, febre amarela, meningite ACWY e a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) são alguns dos destaques para a faixa etária. 

A política de vacinação é responsabilidade do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. Estabelecido em 1973, o PNI desempenha um papel fundamental na promoção da saúde da população brasileira. Por meio do programa, o Governo Federal disponibiliza gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) 48 imunobiológicos: 31 vacinas, 13 soros e 4 imunoglobulinas. 

Nunca é demais lembrar que as vacinas são as estratégias mais eficientes para erradicar doenças ou evitar que seus casos cresçam no país. O sistema de vacinação brasileiro, inclusive, serve de referência para o mundo e foi usado como exemplo no controle da pandemia do novo coronavírus. Na semana do Dia Mundial da Saúde, comemorado neste domingo, dia 7 de abril, a imunização ganha ainda mais destaque já que é uma ferramenta importantíssima para a prevenção de doenças que podem afetar a população. 

Diante de todos esses dados e informações, é no mínimo estranho pensar que existem pessoas que se negam a tomar vacina ou a imunizar seus filhos. Os movimentos antivacina ganharam força nos últimos anos, especialmente durante a pandemia, quando alguns grupos duvidaram da eficácia da dose contra a Covid-19 

Infelizmente a ignorância impera entre alguns setores da sociedade, colocando em risco aqueles que acreditam na ciência e são prejudicados pela má fé de outros.