O crescimento do número de casos de dengue não apenas na região, assim como no Estado, tem gerado grande preocupação. Uma doença, aparentemente facilmente evitada, tem saído do controle e feito com que os esforços de combate ao mosquito Aedes aegypti seja intensificado. 

Também vem aí a vacina contra a dengue, que inicialmente será aplicada em crianças entre 10 e 11 anos. Cidades da região foram escolhidas pelo Ministério da Saúde para o início da imunização, que deve começar em breve.  A princípio serão cerca de 45 mil doses,  e como já alertou o Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat+) longe do necessário para atender a demanda, assim como ocorreu nos primeiros tempos da imunização contra Covid-19. 

Vale lembrar que especialistas destacam que cerca de 70% dos criadouros estão nas residências. Será que a população está fazendo a sua parte? Estamos realmente de olho nos mais diversos recipientes para que permaneçam vazios, sem água parada? Permitimos que os funcionários das prefeituras devidamente identificados verifiquem os quintais? É preciso que cada um faça sua parte para que o esforço coletivo não seja em vão.

O período chuvoso é terreno fértil para a proliferação dos mosquitos, e parece que assim como as chuvas se intensificaram com as mudanças climáticas, também os mosquitos se multiplicaram, e não é incomum ouvir alguém contar que teve a doença ou que alguém próximo faz parte da grande lista de casos confirmados. 

Assim como a população deve se mobilizar, já percebemos o poder público unindo esforços, o que acontece na região através do Condemat+ , reunindo as cidades e o Governo do Estado. Entre as iniciativas, a Semana D, realizada em parceria com a Defesa Civil do Estado, com lançamento nesta sexta-feira (16). 

Destaque também para o projeto pioneiro de Suzano, que aposta na ciência para mitigar o problema, com o projeto ‘Aedes do Bem’, que visa reduzir a população de mosquitos. Toda iniciativa é bem-vinda e é preciso fortalecer o combate ao mosquito.