O ChatGPT é um dos temas em repercussão, cabendo a análise desse recurso no universo educacional, para o qual há impactos negativos, mas, também, positivos. Trata-se de um modelo de linguagem, que, em uma conversação, é possível consultar um vasto conteúdo na internet. Foi criado pela empresa de inteligência artificial OpenAI INC, dos Estados Unidos, e lançado no final de 2022. Desde então, a ferramenta está aberta e pode ser consultada livremente.
📲Siga nosso canal de notícias no Whatsapp e fique por dentro de tudo em tempo real!!
Na educação, passa a ser um novo recurso para os educandos pesquisarem, complementarem os estudos, realizarem trabalhos. No entanto, mais uma forma de os jovens terem acesso imediato ao que precisam sem o cuidado de questionar se o que foi apresentado, de fato, é verídico. Nesse processo, nem sempre há o senso crítico. Isso porque os dados elencados pelo robô, na maioria das vezes, não são checados. A instantaneidade impressiona, mas é necessário instigar a dúvida, questionar as respostas com outras pesquisas, consultar o tema em várias fontes, indagar os estudos com especialistas, investigar a temática além dos ambientes virtuais. Para, então, preocupar-se com a autoria dos trabalhos.
O ChatGTP pode ser usado para ampliar o repertório informativo, importante para a produção discente e docente. Porém, se mal utilizado, gera plágio, desestimula a imaginação, prejudica o senso crítico e contribui para o compartilhamento de informações imprecisas e inverídicas. Há benefícios malefícios. Dentre eles, a atenção à formação da fluência leitora. É preciso, mais uma vez, colocar em ação a pedagogia da pergunta, explorando – ao utilizar o recurso - o questionamento sobre o que lê, ouve e assiste. E, neste chat, saber perguntar é importante! Seja curioso e consciente de que há uma máquina por trás das pesquisas, mas, sobretudo, humanos por trás da evolução das tecnologias.
Suéller Costa (sueller.costa@gmail.com) é jornalista, pedagoga, educomunicadora. Mestre em Ciências da Comunicação, na linha de pesquisa Educomunicação, pela ECA-USP. Sócia da ABPEducom. Idealizadora do Educom Alto Tietê. Vencedora em vários prêmios voltados à Educação. Redes sociais: @suellercosta; @educomaltotiete
