Quando em entrevista perguntaram ao "Felipão", Luiz Felipe Scolari, se quando criança tinha apanhado do pai, respondeu: "Apanhei sim. A disciplina dele demonstrou amor por mim e me ajudou a vencer". Há sete décadas havia a "vara" ou a "cinta"  como meios de disciplina, havia respeito e os filhos ouviam os pais, hoje, os pais temerosos de traumatizar os filhos usam mais o "sim" do que o "não" e quase nenhuma correção. Terceirizaram a escola para dar Instrução e educação, e com isso lavaram as mãos da responsabilidade de transmitir à geração atual a herança da fé cristã que equilibra a liberdade ajuizada no amor e na razão. 

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A mentalidade humanista do pós-modernismo fabricou um falso deus tolerante e irresponsável, feito só em amor, ele perdoa todas as nossas transgressões por ser ausente de justiça. Mesmo tendo o vínculo cristão, infelizmente, muitas famílias da Igreja abraçaram essa educação antibíblica de "educar com prazer sem fazer sofrer", e aposentaram a "vara" da correção. Resultado disso numa sociedade onde é proibido proibir: a liberdade se transformou em licenciosidade, cristianismo sem Cristo, liberdade de expressão sem expressão da maioria, amordaçada pela minoria. Vivemos uma sociedade que não pensa em pecado, decadente na moral e na fé, corrupta e depravada, festeja o consumismo de Papai Noel e desvaloriza o sacrifício de Jesus na cruz, único caminho para entrar no Céu. 

Sem Cristo o Inferno abre suas portas de horror. Jesus não é um Deus soft que veio ao mundo apenas para atender pedidos de cura e prosperidade, o desejo de milhões de vozes que cantam na virada de ano: "Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender". O lema hedonista que os pais, distanciados de Deus, ensinaram para os filhos: "Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos". E após a morte como será a vida dos que estão sem Cristo? Jesus, o Príncipe da Paz, está estendendo sua mão de amor para guia-lo pelo caminho da paz verdadeira aqui e no além. Olhe para Jesus!           


Mauro Jordão é médico.