Infelizmente são raras às vezes em que vemos uma mobilização de tantas entidades em torno de uma causa importante que afete toda a sociedade. Por isso o destaque para esse momento de união de forças, dos mais diferentes segmentos, em torno para evitar que Mogi das Cruzes seja penalizada com um pedágio na Mogi-Dutra.
Como destacamos na edição de hoje, a cobrança trará sérios impactos, prejuízos principalmente econômicos, como apontam entidades como o Sindicato Rural de Mogi das Cruzes. Não fará diferença para Mogi e região um valor menor, como vem sendo dito pelo governador Tarcísio de Freitas, ou a utilização do sistema free flow, que só retira na verdade as cabines de pagamentos como conhecemos hoje. Os prejuízos virão.
A união de tantas forças se justifica mais uma vez como ocorreu em um passado não tão distante, em torno da mesma causa, em tempos do então governador João Doria, depois substituído por Rodrigo Garcia. É preciso lutar desde já, com ações como do prefeito de Mogi, Caio Cunha, também presidente do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat).
Cunha protocolou o pedido para a suspensão da audiência marcada para o dia 18, em São Paulo, e que ela seja realizada em Mogi, cumprindo o que se espera de uma audiência pública, com a ampla e devida participação da população impactada, o que não ocorrerá na capital. Toda a união de esforços e bem-vinda, e nos também nos unimos a luta contra o pedágio, desde a primeira fala do governador Tarcísio de Freitas, destacando a medida como inevitável.
As alternativas existem e precisam ser estudadas para que a população não seja mais uma vez quem vai pagar a conta, sem que as rodovias recebam o investimento necessário, principalmente quando se pensa nos problemas frequentes na rodovia Mogi-Bertioga. E nossos votos que a união de esforços reverbere para buscarmos soluções para outros desafios da região.
