A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais.

A causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada. A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas idosas, sendo responsável por mais da metade dos casos de demência nessa população.

O primeiro sintoma, e o mais característico, do Mal de Alzheimer é a perda de memória recente. Com a progressão da doença, vão aparecendo sintomas mais graves, como a perda de memória remota (ou seja, dos fatos mais antigos), bem como irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de se orientar no espaço e no tempo.

O diagnóstico da Doença de Alzheimer é por exclusão. Não existe ainda um exame específico para detectar o Alzheimer. Os estudos continuam para que um dia possamos ter algo mais assertivo, mas enquanto isso as avaliações clínicas e alguns exames de imagens e laboratoriais como meio de exclusão de outras possíveis doenças, são as melhores maneiras de chegar ao diagnóstico da Doença de Alzheimer.

Vale ressaltar mais uma vez que o diagnóstico precoce, o tratamento adequado e em tempo oportuno é fundamental para possibilitar o alívio dos sintomas e a estabilização ou retardo da progressão da doença. Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, mais chances de reduzir a progressão do mal.

Dr. Luiz Felipe Da Guarda é fisioterapeuta e diretor científico da Associação Brasileira de Perícias Fisioterapêuticas (Abrapefi) - @abrapefi