O empreendedorismo feminino nunca esteve tão em alta. Ao longo de sua história, a mulher precisou de reinventar de diferentes formas, inclusive abrindo seus próprios negócios, e hoje, mais do nunca, é chefe de família em milhares de lares brasileiros, especialmente os mais pobres.
Foi preciso aprender a "se virar" para levar o sustento para casa e nesse processo muitas novas empresas surgiram, algumas menores, mais caseiras, outras maiores, que se expandiram e se tornaram grandes negócios.
Vale mencionar as pequenas empresárias que não tiveram oportunidade de crescer, não conseguiram se tornar grandes por falta de recurso e incentivo, e é exatamente isso que o novo programa do Governo do Estado, o Crédito Desenvolve Mulher, oferece.
É claro que não se trata de dar dinheiro, mas sim de emprestar dentro de alguns critérios previamente estabelecidos. No total, o Governo do Estado disponibilizou R$ 50 milhões para a linha de crédito que atende mulheres empreendedoras de todo o Estado.
Por meio do programa, micro e pequenas empresas administradas por mulheres têm um limite pré-aprovado de R$ 200 mil para financiamento de projetos de investimento. O objetivo é fomentar negócios administrados por mulheres.
É fato que nem todas as mulheres terão acesso a esse crédito, mas se as que tiverem conseguirem realmente prosperar e crescer, seus negócios abrirão novos postos de trabalhos e novas mulheres conseguirão uma colocação profissional e sua independência financeira.
Para combater a violência contra a mulher é preciso fortalecer a população feminina, permitir que ela tenha autonomia, que ela escreva sua própria história de maneira independente e com sucesso.
Não existe mais espaço para cercear os direitos das mulheres, que cada vez mais entendem sua força, seus direitos e seu potencial para fazer a diferença no mundo.
O empoderamento, palavra relativamente nova e cada vez mais dita, se torna realidade quando a mulher se vê valorizada e reconhecida. E um crédito, seja de dinheiro ou de confiança, faz toda a diferença.