Pânico

Com informações desencontradas e poucos dados realmente oficiais, alguns grupos de WhatsApp criados por pais que organizam manifestações contra violência nas escolas tem gerado pânico e sido palco de fake news que mais confundem do que ajudam. 

Irresponsabilidade

Na manhã de ontem (11), por exemplo, imagens de uma ambulância e de viaturas da PM em frente a Escola Estadual Jacyra Coutinho, no Jardim Gardênia, em Suzano, foram postadas em um grupo com mais de 900 pais, causando um grande desencontro de informações e muito desespero. 

O caso

No local foi identificada uma aluna com uma faca, que teria dito à direção que seu objetivo era se defender em caso de um ataque como os registrados em escolas nos últimos dias. Ninguém ficou ferido e a ambulância foi acionada para socorrer a mãe da menor, que não se sentiu bem após ser informada sobre o corrido.

Fake news

No mesmo grupo de WhatsApp circulou uma arte com informações falsas de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria determinado o fechamento de escolas e creches, o que não é verdade.

Nova realidade

Escolas particulares da região começam a adotar medidas para garantir a proteção de alunos. Em Poá, uma instituição na região central contratou um segurança para acompanhar a entrada e a saída dos alunos. Já em Mogi, está sendo oferecida aula de defesa pessoal para colaboradores, além de treinamentos com os alunos sobre rotas de fuga em caso de ataque.

Sem vereadores

A reunião realizada anteontem pela Prefeitura de Mogi para tratar sobre violência nas escolas não contou com a participação da Câmara. De acordo com vereador Iduigues Martins, os parlamentares não foram chamados, o que demonstra  a falta de diálogo por parte do Executivo.