Nesta semana foi suspensa a obrigação do uso de máscaras no transporte público estadual e também nos aviões e aeroportos brasileiros. As cidades da região estão acompanhado a decisão do Governo do Estado e também liberaram a utilização do item. No momento, a proteção é exigida apenas em serviços de saúde, como hospitais, postos de saúde e clínicas.
A máscara é uma marca registrada da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) vivida no mundo todo. Ela nos acompanhou nos últimos três anos e ainda nos acompanha, ainda que de forma muito mais restrita, felizmente. Vivemos dias de muita tristeza, tensão e medo com elas no rosto e hoje temos a felicidade de tirá-las em praticamente todas as atividades diárias, inclusive em grandes aglomerações, como shows, jogos com torcida e carnaval.
A liberdade de tirar a máscara, uma possibilidade tão distante em 2020, onde muitas pessoas chegaram a acreditar que nunca mais teríamos uma vida normal, é hoje uma realidade, mas será que podemos dizer que estamos livres de fato da Covid-19?
Ainda temos conhecimento de casos da doença, felizmente da forma mais leve em quem tomou todas as doses da vacina, mas eles devem surgir ainda por muito tempo, talvez até para sempre.
Um dos ensinamentos que essa doença nos deixa é a necessidade de ter bom senso, de cuidar de si e do próximo com a mesma dedicação para que assim nunca mais coloquemos a vida de todos em risco.
Se espera uma atitude consciente por parte da população e que o uso da máscara não seja totalmente esquecido. Que o brasileiro faça igual os japoneses e utilizem as mesmas quando apresentaram sintomas de gripe, por exemplo, ainda que o diagnóstica não seja Covid. Ninguém precisa conviver com uma pessoa gripada, espirrando e tossindo sem proteção, aumentando as chances de quem está ao seu redor ser contaminado.
Nos despedimos da máscara, mas esse adeus não precisa ser definitivo. É preciso ter respeito, é preciso aproveitar a liberdade, mas com responsabilidade para que não tenhamos que voltar alguns passos novamente.