A guerra nunca deixou de existir na mente e no coração do homem. Tanto o amor quanto o ódio se digladiam, todos os dias. O ódio fez Caim levantar suas mãos assassinas contra o seu irmão Abel. Kofi Annam, secretário-geral da ONU, Nobel da Paz de 2001, morreu dia 18 deste mês, lembrando, com pesar, que não conseguiu evitar a Guerra do Iraque. Yuval Noah Harari, um fenômeno literário, já vendeu 12 milhões de exemplares das suas duas primeiras obras, em sessenta países.
Escorado na teoria de Darwin, em Sapiens descreve no passado o salto evolutivo, em 200.000 anos, do singelo primata ao Homo sapiens com suas conquistas tecnológicas e cientificas. Homo Deus, nos revela, em hipótese, na breve história do amanhã o pesadelo que esses sonhos conquistados pela ciência trarão sobre a humanidade na busca do aperfeiçoamento tecnológico do corpo e do cérebro das criaturas humanas, visando a imortalidade na Terra.
Seu terceiro livro, "21 Lições para o século 21", demonstra preocupação com a progressiva irrelevância do ser humano diante do aprendizado da máquina. No final dos tempos, segundo o relato no livro do Apocalipse, o Grande Ditador, tomando o poder, usará de máquinas controladas pela Inteligência Artificial (IA) para cadastrar a todos habitantes da terra, deixando na fronte de cada um, ou na mão direita a sua marca, a marca da besta, que é 666 (Apocalipse 13: 16 a 18).
Harari, sendo ateu, faz sua previsão do futuro baseado na razão; o cristão pela fé crê na Revelação bíblica. Depois da Grande Batalha do Armagedom (Apocalipse 16:12 a 16) em que Cristo derrotará as nações rebeldes, lideradas pela besta, Ele se assentará no trono de Davi para reinar sobre todos os moradores da Terra, no Milênio. Isaias 2: 4: "Ele julgará entre os povos, e corrigirá muitas nações; estes converterão as suas lanças e espadas em enxadas e relhas de arados: uma nação não se levantará contra outra nação, e nem aprenderão mais a guerra".