A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou ontem que pelo menos 12 grupos pesquisam atualmente vacinas contra o vírus zika - todas em estágio inicial de desenvolvimento. A disponibilização das doses devidamente registradas, de acordo com a entidade, pode levar ainda alguns anos.
Segundo a OMS, estudos estão sendo realizados com base em terapias preventivas que funcionariam da mesma forma que a profilaxia para malária. "O uso de fumacê, seguido da liberação controlada de mosquitos geneticamente modificados, pode ser considerado oportuno para travar a propagação do zika", informa a entidade.
A organização destacou ainda que trabalha para estabelecer redes de apoio regulamentares, com o objetivo de acelerar a realização de testes clínicos em diversos países. Outra estratégia adotada pela OMS consiste no compartilhamento de amostras, consideradas oportunas, e de informações entre grupos de pesquisa sobre o zika."O diagnóstico, hoje, é uma urgência prioritária para que se possa ter certeza da presença do vírus zika e não de doenças similares e também provocadas por outros flavivírus, transmitidos por mosquitos. Poucos testes diagnósticos estão disponíveis atualmente", ressaltou a OMS.