O Ministério do Trabalho e Previdência Social divulgou que o Brasil fechou cerca de 100 mil postos de trabalho em janeiro. O número vem crescendo a cada mês e mostra um cenário que não representa apenas a crise financeira no País, mas evolução das tecnologias e mudanças pelas quais passam o mercado.
Com tantas máquinas e computadores, empresas têm diminuído ao máximo o número de funcionários e trocado pessoas por programas que realizam as tarefas antes feitas manualmente. Nesta semana, os jornais divulgaram reportagem sobre a falta de oportunidades de trabalho para pessoas altamente capacitadas, com curso superior, pós-graduação, entre outras qualificações.
Já há alguns anos, muitos profissionais preferiram exercer um trabalho autônomo, às vezes realizado em casa, ao invés de procurar uma vaga em empresas, indústrias ou escritórios. Alguns freelancers realmente não necessitam bater cartão, devido à grande quantidade de clientes que conquistaram.
Com crise ou sem crise, é comum que as empresas diminuam suas contratações, até porque muito trabalho feito anteriormente é realizado por computadores. Esta mudança, que não começou hoje, continuará por muitos anos e será um dos maiores desafios da humanidade. Como conseguir o sustento sem oportunidades de emprego?
O mundo atual descarta o aprofundamento em várias ações. Com tanta informação e pouco tempo para se aperfeiçoar em algo, os trabalhos detalhados estão cada vez mais sendo deixados de lado. A visão pessoal em relação a um produto ou serviço não tem mais tanto valor, sendo processada de forma fria e mecânica.
No Brasil, as grandes empresas estão perdendo bilhões, principalmente por causa da corrupção. Com isso, milhares de trabalhadores perderam suas vagas e tiveram de procurar outro emprego. Na região, a Gerdau está sendo investigada pela Polícia Federal. A siderúrgica, que tem unidade em Mogi, já teve de demitir muita gente no ano passado e, se seguir a tendência de empresas investigadas, mais cortes serão feitos.
O mais atingido por crise ou evolução da tecnologia são os jovens estudantes. Quem antes tinha um mundo a seu favor, agora encara um mercado complicado. Muita gente não contrata quem não tem experiência, e outros preferem não dar chance para quem sabe de mais. O futuro do emprego ainda será muito discutido. Enquanto isso, as pessoas estão estudando mais, se preparando melhor. Que os futuros empreendedores tenham soluções para esta questão tão importante.