Em tempos de crise econômica, é lamentável o fechamento de postos de trabalho e o desemprego que assombram Arujá. Já tivemos o encerramento das atividades do Centro de Distribuição das Casas Bahia no final do ano passado, quando perdemos cerca de mil empregos diretos e indiretos, sendo curioso que sobre isso falou-se pouco.
Agora o novo golpe na esperança de geração de emprego é o abandono da ideia de se construir um shopping. Muitas oportunidades de trabalho deixarão de existir para nossa população.O shopping não vai sair do papel este ano, conforme anunciado. A previsão é para 2018. As obras estão paradas.
O aspecto de maior importância não é apenas o tema "centro de compras e de lazer", mas o fato de que o empreendimento seria um significativo polo gerador de empregos na cidade. Primeiro, teríamos muitas vagas na construção civil, e depois no comércio propriamente dito.
Fica a pergunta se o problema seria somente a crise econômica ou a falta de uma política de desenvolvimento que favoreça as atividades da indústria, do comércio e da prestação de serviços? Esse é o ponto que nos deixa irresignados. Se estes setores não avançam, ocorre a redução da economia e, consequentemente, menos empregos e menos impostos arrecadados.
Arujá é um município que tem despontado na mídia por seu índice de qualidade de vida e poderia ter avançado muito mais no fortalecimento de sua economia local, aquecendo o mercado de trabalho.
Claro que dia a dia padecemos com a falta de um hospital e tantos outros serviços na área da saúde, educação, lazer, enfim. Contudo, é evidente que falta incentivo do poder público para a atividade econômica na cidade, sendo frequente as reclamações de empreendedores que se deparam com excessiva burocracia para iniciar seu negócio.
É anseio de todos ter uma vida digna, com emprego e renda. É dever do poder público criar condições para que a população encontre na sua cidade oportunidades de trabalho. Este é um importante tema na pauta dos debates políticos!