Desde os primórdios da História o homem verbaliza seus pensamentos ao relatar seus feitos e suas ambições no diálogo com seus semelhantes. No raiar da civilização ele já percebia que seu arquivo de ideias falhava pelo esquecimento. Como resolver o problema? Pensou: "Será que eu posso criar alguma imagem que ative a minha memória?" Dito e feito, começou a desenhar ou incrustar nas pedras, nas árvores, nas cavernas símbolos que pudessem ligar a sequência dos seus pensamentos por meio do olhar. Daí surgiu a escrita, ou seja, o pensamento escrito em papiros ou pergaminhos onde se descrevia as proezas da guerra, o modo político de governar, as descobertas da Ciência e as virtudes da Igreja, com diligência, para que não se perdessem nas brumas do passado. Na Idade Medieval, esses documentos enclausurados em mosteiros tinham como guardiães os sacerdotes que eram os donos do saber e mantinham o povo ignorante na miséria intelectual e religiosa, tornando-se presa fácil de ser pisada pelas botas do poder da Igreja que ao invés de buscar o caminho da igualdade, liberdade e fraternidade, lema da Revolução Francesa (1789-1799), mais sacrificava seus incultos fieis. A invenção da imprensa pelo alemão Johannes Gutemberg, em 1455, criou uma das maiores contribuições para o mundo moderno. A tipografia permitiu que os textos, antes manuscritos, fossem impressos e distribuídos com rapidez, divulgando o conhecimento da época que fez quebrar os ferrolhos do obscurantismo que escravizava a mente humana. Nestes 40 anos, caminhando juntos, tendo como Diretor-presidente do MN a digna pessoa de Sidney Antonio de Moraes, sinto-me honrado em ter o meu pensamento escrito em uma das suas páginas. Sidney, bem merecida é a homenagem de "Honra ao Mérito" concedida à este conceituado jornal pela Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, graças à sua tenacidade e criatividade, juntamente com toda a sua equipe, para nos presentear diariamente com o "Mogi News" que nos mantém bem informados.