É preciso ter coragem para lançar-se na política sim. Mas, se em contrapartida existe o dom, a boa vontade para fazer o bem comum, com ética e moral. Já quando há resistência em se lançar, a pessoa se acovarda. A covardia traz consequências negativas e indesejáveis como, por exemplo, deixar espaços vazios para serem ocupados por pessoas que não têm tão boa vontade assim... Não precisamos pagar para ver um resultado catastrófico.
Afinal, política é uma arte ou uma ciência? O político, um artista, um membro ativo ou aquele que influencia de alguma forma a sociedade? Nas eleições, a hora de ouvir as propostas é fundamental, afinal o Brasil vive um momento conturbado.
Além de analisar os candidatos, o eleitor deve fazer uma reflexão também e, analisar-se, para saber o que pretende na vida em sociedade e, para tanto, qual perfil de candidato mais se adequa.
Por essa razão o discurso político não deve ser apenas o que as pessoas querem ouvir, mas uma sequência lógica, segmentada e de conteúdo. Chega de discursos banais e vazios! Basta! Afinal, política é a arte de viver em sociedade. É o agrupamento humano com suas leis, com suas regras.
Política é diferente de politicagem, de atos pensados só no período de eleições. Afinal, política faz parte da convivência, superando o egocentrismo, a posição individualista, e pensar que nossa sociedade, precisa de filhos cidadãos (filhos da cidade), que tenham compromisso com questões importantes e fundamentais.
Temos de soltar a voz para dizer que política, não deve ser um referencial negativo, mas algo que pode transformar e ajudar. Políticos somos todos nós, uns com mais coragem outros com menos e, alguns omissos. Política não é só a partidária, de uma agremiação partidária, mas todo e qualquer movimento que visa um bem comum, é sim política (que vem do grego 'polis ethics' -
cidade ética). Então, vamos nos animar, acreditar e deixar que o sentimento de vontade de mudança se sobreponha, de forma boa, de forma ética e, principalmente, do bem!