O que se houve correntemente é que 2015 foi muito difícil e que 2016 pode ser pior. Com raras exceções, no Brasil, o que se experimenta é isso. 2015 foi um ano que escancarou a pior crise política e a reboque trouxe a econômica agravada, uma vez que a política implica grande falta de segurança e credibilidade.
Seja na agricultura, pecuária, indústria, comércio ou serviços, os balanços do ano corrente são preocupantes, senão, alarmantes e, neste contexto que pode implicar o desânimo, é fundamental o preparo e o planejamento para o ano vindouro. Mas de onde extrair ânimo para ir avante? Não importa.
O ânimo, a vontade e a perseverança, são mais do que necessários neste momento, não só para encarar a vida no trabalho como para a vida em geral. Mas se o ano que se vai não serviu para dar resultados, é certo que é utilíssimo para nos transferir preciosas lições que devem ser aprendidas, de forma que não incorramos mais nos mesmos erros. Já há um melhor aparato estabelecido para prevenir a corrupção, precedentes claros e nunca vistos de punição aos corruptos e uma disposição mais ordenada para votar certo, além de que, do ponto de vista econômico-financeiro, o país está, finalmente, aprendendo que é preciso ser responsável e muito mais conservador no dispêndio geral. Aos eleitores, cabe acompanhar a conduta de cada político e, assim, dependendo de seu desempenho e postura, discipliná-lo, cerceando-lhe o voto ou o agraciando com um voto consciente e consistente. Já, na vida geral, estamos aprendendo desde que nascemos e só paramos de aprender quando morremos, de forma que será importante aplicar várias das lições amealhadas até aqui: perdoar mais, amar mais, ter maior gratidão, mais misericórdia, mais firmeza e mais serenidade. Jamais desprezar a família, mas estar junto dela, do marido, da esposa, de cada filho, dispensando a eles o melhor de nós. Se partirmos para o novo ano, conscientes de tudo isto e com estes propósitos firmes, já estaremos mais fortes e seguros para enfrentar com galhardia o que se nos apresentar e que Deus nos ajude!
