O que Deus espera de nós? Desde já, deixo claro o meu respeito por todas as crenças. No presente texto, contudo, a reflexão será baseada na moral cristã.
Deus esteve entre nós, há mais de 2 mil anos, e como homem viveu por 33 anos. Essa foi a única oportunidade em que as expectativas foram transmitidas diretamente do Criador para a criação.
É possível afirmar que Jesus Cristo resumiu o que quer de nós na seguinte fórmula: "ame ao próximo como a ti mesmo". Nada mais difícil de cumprir.
Sinceramente, não consigo entender o motivo de tanto apego dos religiosos ao Velho Testamento, que se trata de texto superado pela vinda do próprio Deus. Talvez, então, seja mais fácil buscar, estudar, decorar e tudo mais um sem número de regras complexas no sentido de faça isso, não faça aquilo, isso pode e isso não pode, ao invés de seguir uma única regra de poucas palavras: "ame ao próximo como a ti mesmo". Para praticar tal ensinamento é necessário combater as falhas humanas: vaidade, egoísmo, ignorância, intolerância, inveja, etc.
De que forma amar ao próximo como a si mesmo? Como fazer? Não basta "não fazer ao outro o que não quer que lhe façam", pois, o amor deve ser atitude, deve ser a prática do bem e não uma simples abstenção do mal, é necessário "fazer ao outro tudo aquilo que quer que lhe façam".
Trata-se de desenvolver identificação (empatia) com todos os seres humanos, por mais diferentes que eles nos sejam, para, então, realmente reconhecer todos como irmãos e semelhantes. É algo como passar fome com quem tem fome, sofrer com quem sofre, partilhar da vida e estar disposto a se colocar na mesma situação. Ter coragem para ajudar um "estranho" com tanta energia que lhe falte tempo para ajudar seu irmão de sangue, pois o estranho também deve ser reconhecido como seu irmão e o sangue não importa se somos todos filhos de Deus.
Para mim é essa a essência da obrigação a ser cumprida para alcançar a salvação da nossa alma imortal. Um Feliz Natal.