O termo "solução final" foi usado como referência ao plano de aniquilação total do povo judeu. Em 1923, Hitler já anunciava: "Lutero foi um grande homem. Com um safanão ele rompeu a penumbra e viu os judeus como apenas hoje começamos a enxergá-los".
O Partido Nazista alcançou o poder na Alemanha em 1933, quando foram estabelecidas leis antissemitas, gerando boicotes econômicos e grandes ondas de violência contra os judeus, esse programa conhecido como a Kristallnacht, Noite dos Cristais, tinha como objetivo isolar sistematicamente os israelitas da sociedade alemã e forçá-los a deixar o país. Nessa noite foi dada a largada para a destruição física e literal das propriedades judaicas e dos próprios judeus. A Igreja Luterana Alemã decidiu que cristãos judeus não tinham mais lugar em uma Igreja Evangélica Alemã. Em setembro de 1939, a Alemanha invadiu a Polônia, dando início à 2ª Guerra Mundial e a política antissemita que evoluiu para encarceramento e assassinato dos judeus europeus. Inicialmente os nazistas instituíram os guetos, áreas fechadas destinadas a isolar e controlar os judeus. Após junho de 1941, quando a Alemanha invadiu a União Soviética, as SS, organização paramilitar nazista, agiam como unidades móveis de extermínio em operações de assassinato de comunidades judaicas inteiras. No outono, usaram câmaras de gás móveis que consistiam em adaptar o cano de escapamento dos caminhões, utilizados para transporte dos prisioneiros judeus, para liberar o monóxido de carbono, gás letal, dentro das carrocerias, matando a todos que lá estivessem. Em 1933 foi criado o primeiro campo de concentração na Alemanha, Dachau. Os campos de concentração, durante a guerra, foram designados de campos de extermínio, assim, facilitando o aniquilamento em massa dos judeus por fome, fuzilamento e em câmaras de gás. Na primavera de 1942, Himmler, comandante das SS, determinou que o campo de Auschwitz se tornasse uma "fabrica" de destruição de judeus, onde pereceram um milhão de vidas.