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A Operação Consciência Negra, realizada no último feriado nas rodovias que cortam o Alto Tietê, não registrou muitas vítimas fatais e nem várias ocorrências graves, conforme levantamento divulgado pela Polícia Rodoviária. Na rodovia Índio Tibiriçá (SP-31), em Suzano, houve uma morte e quatro pessoas feridas em um acidente de carro, cujas causas ainda são desconhecidas, conforme já noticiado pelo MN. Nas demais estradas da região, o feriadão foi considerado "tranquilo", tanto por parte dos policiais, quanto por agentes de trânsito municipais e do Departamento de Estradas e Rodagem (DER).
Grande parte dessa tranquilidade foi garantida pelo reforço no policiamento, realizado em feriados prolongados. A divulgação das blitze na mídia também ajuda a conscientizar os motoristas que, se já não estão, em sua maioria, cientes dos riscos trazidos pela combinação de álcool e direção, das ultrapassagens perigosas, da alta velocidade e da falta de revisão nos veículos, ficam, pelo menos, receosos por causa dos valores "salgados" das multas ou temerosos pela possibilidade de terem seus automóveis apreendidos e perderem o direito de dirigir. No entanto, os que não se enquadram nesse rol, precisam ser tratados com o devido rigor da lei, visto que, passado o feriado, um motorista alcoolizado atropelou três jovens, que estavam sentados na calçada, matando na hora uma criança de 11 anos, quebrando a perna e os dentes de outro menino, de 12, e causando diversas fraturas em um rapaz, 20, em Sapopemba, na zona leste de São Paulo.
Em depoimentos de testemunhas às emissoras de rádio da capital, o condutor e o homem que o acompanhava chegaram a ser espancados por populares, revoltados com o acidente ocasionado pela irresponsabilidade do motorista, que mal conseguia falar após sair do veículo, tamanho o estado de embriaguez. Ainda segundo um amigo do acusado, que conversou, posteriormente, com a polícia, eles haviam bebido sete cervejas e três doses de cachaça na noite do acidente.
Não faz muito tempo, um homem também pegou emprestado o veículo de um colega, sem ter habilitação ou hábito de dirigir, atropelando e matando um menino de um ano e nove meses, que estava na calçada em frente a um condomínio e a poucos metros da mãe, no distrito de Jundiapeba.
Em ambos os casos, familiares das vítimas e a própria população esperam por uma resposta enérgica da justiça, que seja condizente com o dano provocado às famílias daqueles que tiveram as vidas, bruscamente interrompidas, por gestos impensados de negligência, imperícia ou imprudência.
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