À margem das discussões entre banqueiros e bancários, os clientes/correntistas precisam encontrar meios de pagar as contas. E nem todos possuem conhecimento necessário para usar a Internet e os outros recursos.
Ao menos desta vez, o sindicato fez uma concessão e determinou que os idosos fossem atendidos nos caixas eletrônicos. Mas e as mulheres grávidas, com crianças de colo, os deficientes, os apressados, e os endividados?
Quem vai até o banco, não vai porque gosta das filas, do gerente ou dos banners que estampam pessoas felizes. Vai porque precisa de algum serviço que somente lá poderia ser feito. Poderia, porque a greve o impossibilitará.
Os bancários exigem um reajuste de 16% (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários.
É preciso destacar a forma como os banqueiros tratam os bancários. A negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenabran), entidade que representa os ricos banqueiros, nunca é fácil.
E entre discursos agressivos e outros mais apaziguadores está a população cansada de greves.