Quem nunca escondeu os seus defeitinhos ou até mesmo o lado humano da "força", no início de uma relação, que atire a primeira pedra ou largue esse jornal.
Quando conhecemos alguma pessoa e logo percebemos que queremos algo a mais, investimos nos flertes, nas palavras dóceis e todos aqueles fricotinhos típicos dos apaixonados.
Os primeiros passeios, as primeiras convivências mais íntimas, a vontade de querer estar junto no café, no almoço e no jantar. Tudo isso faz parte do pacote do novo amor.
E lutamos com todas as nossas forças a evitar o inevitável: que todos somos humanos e, como tais, o corpo emite, digamos, alguns sinais não tão nobres assim.
Uma das primeiras coisas que evitamos é que a pessoa ao nosso lado nos veja acordar com aquele olho grudado, todo remelento e com aquela baba escorrendo no canto da boca. A gente acaba dando um jeitinho de acordar antes, corre para o banheiro, dá um trato e volta para a cama.
Outra briga séria que travamos conosco é quando estamos ali assistindo um filminho romântico, comendo uma mistura de pipoca, balas, biscoitos e todas as tranqueiras do mundo, quando o óbvio acontece: a barriga começa a dar sinal que vai berrar mais alto do que gato no cio! E junto com esse berro, já sabemos os sinais que virão juntos.
Aqui só há uma alternativa: ou inventamos uma desculpa e falamos que esquecemos o ferro ligado na sua casa e vamos embora ou, então, reza para a pessoa ao seu lado estar com o nariz entupido e libera um pouquinho. Claro, nessa última é um risco muito grande de tudo acabar mais sujo do que os farelos caídos no sofá pelas gordices que estávamos comendo.
O mais engraçado de tudo nesse início de relação é que a "disputa" é sempre de quem vai ceder às pressões do corpo primeiro e jogar a toalha. A partir desse momento, tudo o que vier é consequência que espero sempre que seja boa, garantindo pelo menos umas boas risadas lembrando de toda essa "sofrência" para se ganhar mais uma intimidade na relação.