Já começo este artigo com um aviso: se você tem estômago fraco, pare por aqui. É melhor perder um leitor nesse dia do que perder para sempre!
Infelizmente, podemos encontrar nas viagens sobre trilhos as coisas mais absurdas e nojentas. As pessoas, como sempre, esquecem-se que um ambiente público é de todos e não somente dela. Há regras que precisam ser cumpridas. O duro também é saber que há casos em que sabemos, ou pelo menos acreditamos, que aquilo que foi feito nesses lugares não cremos que ocorre em suas casas.
Um amigo me contou que indo trabalhar um pouco mais tarde, com o potoque mais vazio do que o normal, já se deliciando com o prazer de vários bancos vazios, logo em seguida ao seu embarque entrou uma senhora com quatro crianças, uma delas um bebê.
Todos sentaram próximos a ele, com aquela algazarra típica das crianças. Até aí, normal! É gostoso de ver a alegria dessa criançada. O problema aqui foi a mãe.
Ao perceber que o bebê tinha enchido as fraldas de número dois, não teve dúvidas: deitou-o no banco e tratou de trocá-lo ali mesmo, no meio da galera. A essa altura, o trem já estava bem mais lotado e o que se notou foi uma clareira no meio do vagão porque o bebê caprichou na produção!
Olha, até entendo, porque também sou mãe, que é preciso trocar a criança e tal, mas ela não poderia ter esperado só um pouquinho e descer em uma próxima estação?
O pior é que não parou só na troca. Com o bebê se mexendo o tempo todo e, digamos, deixando umas melequinhas no banco, ao fechar a fralda com o conteúdo, ao invés de pelo menos levar consigo e jogar em uma lixeira, a mãe deixou no cantinho do banco e desceu no final do trajeto!
Não duvido nada que foi nesse mesmo trem que um outro amigo entrou e me falou que quando olhou para as portas notou algo estranho, com um tom marrom entre elas. Já sabe o que era ou preciso entrar em detalhes? Por sorte, ele só viu e não encostou. Já pensou no que daria isso? Com certeza, mais situações que virariam nosso estômago!