Parlamentares de Mogi das Cruzes estão confiantes na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece cotas para mulheres nas eleições para deputados federal e estadual e vereador. Na primeira legislatura, a cota para mulheres é de pelo menos 10% das cadeiras, na segunda 12% e na terceira 16%. As regras são válidas para a Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas, Câmara Legislativa do Distrito Federal e câmaras municipais. Apesar de representarem 51,95% do eleitorado no País, o porcentual de mulheres no Congresso Nacional não chega a 10%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, surgiu no início do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas femininas por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.
Mas, ainda queremos ver mais mulheres fazendo a diferença em mais cargos importantes, não só na política, mas em todos os setores, com igualdade em relação aos homens.
Muitas questões e muitos desafios, no entanto, ainda precisam ser enfrentados.
Geralmente, a mulher ainda é criada para ser sensível, educada e submissa e, por isso, quando exerce um papel de liderança e precisa mostrar autonomia, pode ser vista como masculinizada. Um grande erro. O sexo feminino já mostrou que merece cada vez mais espaço e liberdade de expressão.
Sorte é que muitos homens já entendem o verdadeiro valor que a mulher exerce no campo profissional. Há 30 anos, quando muitas representantes do "sexo frágil" ainda abdicavam de suas vidas para cuidar unicamente da casa e dos filhos, era mais difícil para a figura machista entender o potencial feminino. Mas hoje, a mulher já mostra seu valor no mercado de trabalho e pode ter papel fundamental, inclusive na manutenção de seu padrão social de forma independente.