Sendo adepto ou não à tecnologia, a verdade é que depois que o smartphone foi inventado, a vida das pessoas ficou mais fácil. Tudo é feito pelo celular, desde acompanhar o clima, ler as notícias, acessar redes sociais, até compras, pagamento de contas e muito mais. E a criatividade, integrada com as imensas possibilidades que o desenvolvimento tecnológico nos oferece, certamente, ainda nos trará muitas surpresas para facilitar o nosso dia a dia.
Já é muito mais fácil, por exemplo, encontrar músicas na Internet, com aplicativos que identificam as notas musicais. Basta cantarolar o "lálálá" e aquela canção que você nunca lembraria o nome aparece na tela. Outro aplicativo interessante é o "Hell is Other People", que usa dados de localização, mapeia os contatos mais próximos de sua agenda e mostra até rotas de fuga, caso você não queira nem cruzar com a pessoa.
Você também já pode conversar com o seu aparelho celular, com o aplicativo "Siri". O recurso transforma o smartphone em um robô pessoal. Você faz qualquer tipo de pergunta e ele busca a resposta na Internet. Até quem não gosta dos tradicionais livros de papel, não têm mais desculpa para não ler, já que existe o Kindle, leitor de livros digitais. E por aí vai.
O Alto Tietê também aparece no mapa dos "criadores de comodities do mundo virtual". O mogiano Gabriel Rissoni, de 26 anos, criou um aplicativo para auxiliar as pessoas a não perderem seus pertences importantes, chamado Knott App. Ótima ideia. Tanto que a criação lhe rendeu premiação no Startup Weekend, evento periódico considerado um dos maiores do ramo no mundo, realizado em agosto, na capital. O aplicativo consiste em chips adesivos para serem colados em pertences que não podem ser perdidos. Sempre que o proprietário se afastar demais do objeto, um sinal é emitido ao aparelho celular avisando que o acessório ficou para trás. A expectativa é de que o aplicativo, que será comercializado a
US$ 7, esteja disponível ainda este ano.
Boas possibilidades para a criação de novos aplicativos é o que não falta. Mas, até onde a tecnologia pode chegar? Imagine um aplicativo chamado "Cuidado com a Chefia", que lhe avisa por GPS a localização de seu chefe e apita quando ele passar atrás da tela de seu computador? Nada mal. Ou outro chamado "Liquidação", para o desespero dos maridos, em que a esposa recebe mensagem assim que aquele sapato que ela "namora" entrar em promoção? Pensando bem, esse é melhor não inventarem. Principalmente em tempos de crise.