Na manhã de ontem, quem passou pelo Largo do Rosário, no centro de Mogi das Cruzes, presenciou uma ação realizada pela ONG AMS Brasil (Apoio Materno Solidário) e pelo Banco de Leite de Mogi. Foi a quarta edição da "Hora do Mamaço".
O evento, que tem como objetivo principal conscientizar sobre a importância da amamentação, faz parte da Semana Mundial do Aleitamento Materno e aconteceu, simultaneamente, com mulheres de 50 cidades do Brasil, além de 18 de Portugal e uma da Alemanha. Essa foi a primeira vez que Mogi das Cruzes participou da iniciativa. 
"A Hora do Mamaço veio para incentivar a amamentação e mostrar que esse é um ato indispensável. Alem de toda a dificuldade do manejo e adaptação com o bebê, as mães ainda sofrem preconceito em amamentar em público. É um tabu que tem que acabar", disse Fabiana Guerra, consultora em aleitamento materno e representante da AMS Brasil, ONG com sede em São Paulo.
Ela estimou que tenham comparecido ao evento 100 pessoas.
O Banco de Leite de Mogi participou do evento apoiando com as questões logísticas, mas, acima de tudo, na tentativa de massificar a amamentação e outros hábitos fundamentais para a qualidade de vida dos recém-nascidos e de suas genitoras.
"Não teríamos como ficar fora dessa ação. O Banco de Leite de Mogi é novo e está aberto para ajudar as mães que necessitam de apoio. Não só para difundir a importância da amamentação, mas para outras práticas como a doação de leite. No ano que vem, faremos outra edição e vamos programar ações ainda mais efetivas", disse Paula Santos, coordenadora técnica do Banco de Leite.
A esteticista, Caroline de Brito, uma das mães que compareceram à Hora do Mamaço, fez questão de elogiar o evento. "Não é uma tarefa fácil amamentar e todo o incentivo ajuda. Tenho um filho mais velho e o amamentei pouco. Sei que não fiz corretamente. Agora não posso cair no mesmo erro. Descobri a importância da amamentação e incentivo todas as mães a fazerem o mesmo, independente do local. O principal é minha filha estar bem alimentada", disse Caroline com a filha de apenas um mês no colo.
As participantes também assinaram uma petição, exigindo os direitos de amamentação para mulheres que trabalham fora de casa.