Neste período do ano, o Corpo de Bombeiros quase que não dá conta de tantos chamados referentes a focos de incêndio. Devido ao tempo seco, qualquer descuido pode resultar em um grande incêndio. Nestes casos, o acúmulo de mato acaba provocando o alastramento muito mais rápido do fogo, podendo atingir até imóveis, caso estes estejam próximos. Os meses de junho a outubro é o período considerado mais crítico pelos Bombeiros, pois essa é a época de estiagem.
São nesses momentos que todos devem ter consciência de que é preciso prestar atenção em seus atos. Isso porque uma simples bituca de cigarro pode provocar um imenso estrago. Colocar fogo no mato seco ou que foi capinado para fazer a limpeza do terreno baldio é um erro. Às vezes, uma ação que parece ingênua para muitos, tem reação contrária, já que não temos o controle sobre o fogo.
No ano passado, o Corpo de Bombeiros atendeu a 630 chamadas de incêndio em mato na cidade. Neste ano, de janeiro ao dia 2 de agosto, foram 92 ocorrências atendidas.
No último final de semana, um caso de incêndio num amplo terreno numa área residencial, no Alto do Ipiranga, em Mogi, causou grande preocupação aos moradores da região. Na ocasião, foram três ocorrências em horários diferentes, mas que em nenhuma delas foi identificada a causa do incêndio.
Além do risco do fogo atingir imóveis, há o perigo da fumaça, que provoca problemas respiratórios em muitas pessoas. Em uma das chamadas no 17º Grupamento, por exemplo, os bombeiros atenderam um recém-nascido que teve complicações por causa do fogo em mato. É preciso pensar nas consequências antes de iniciar uma ação como essa.
Sabemos que é muito difícil identificar o autor do incêndio, mas caso alguém note uma situação, deve comunicar os Bombeiros o mais rápido possível para que as providências sejam tomadas. Vamos fazer a nossa parte e proteger a natureza, a nossa própria saúde e também a nossa casa contra o fogo.