Não é novidade a necessidade de que sejam valorizadas as qualidades da cidadania. Faz um bom tempo que se propaga a máxima de que "o brasileiro precisa ser cidadão".
Quanto ao significado da palavra, cidadão é aquela pessoa que se encontra em pleno gozo de seus direitos políticos, ou seja, que pode votar e ser votada. Cidadão não é sinônimo de indivíduo e não é sinônimo de componente singular do povo.
A grande questão é ser desenvolvida e sobre como exercer adequadamente a cidadania, ou sobre como ser um cidadão que colabora com o alcance do bem comum.
Pela relação fundamental entre cidadania e direitos políticos, fica clara a necessidade de participação política do cidadão.
O cidadão é aquele que vota. Perguntemos, então, o que é votar? Votar não é, e não pode ser, apenas comparecer em determinada data e selecionar um número. O repetitivo clichê afirma que "o voto deve ser consciente". Mais do que isso, o voto deve ser participativo.
Falta aproximadamente um ano para as próximas eleições municipais, na qual serão escolhidos vereadores e prefeitos municipais por todo o país. Trata-se da eleição mais próxima do eleitor. A eleição em que o cidadão poderá votar em pessoas que conhece pessoalmente, ou, que, ao menos, tem grandes possibilidades de conhecer, caso queira.
Nesse período, que antecede o pleito municipal, existem grandes oportunidades para que seja exercida essa qualidade participativa da cidadania. Os munícipes podem se aproximar de grupos políticos, tanto para conhecer quanto para participar. Dessa forma, o cidadão pode exercer o seu direito de escolha adequadamente, mais do que isso, conforme se identifique com determinados ideais, é possível apoiar ativamente o seu candidato, atitude que potencializará a força de sua escolha.
Nesses dias, em que ser cidadão tem significado de participação em passeatas e desfiles de faixas. Isso não basta. O cidadão deve ser ativo na escolha de seus representantes.