Dados do 17º Grupamento do Corpo de Bombeiros apontam que entre janeiro e julho deste ano, 263 focos de queimadas foram registradas no Alto Tietê. O número equivale a uma média de 37,5 casos ocorridos mensalmente na região.
Ainda segundo o balanço, 106 destes registros ocorreram entre junho e julho, considerados período de estiagem. Ou seja, 40,3% dos casos regionais foram contabilizadas durante os meses onde a incidência de chuvas bem como a umidade do ar costumam ser relativamente baixas.
O maior número de queimadas ocorreram em Mogi das Cruzes, sendo 88 ao todo. Deste total, 31 delas, foram notificadas ao longo dos dois últimos meses, o que representa um índice de 35,2%.
Em seguida aparece Guararema, com 56 queimadas registradas este ano. Destas, 18 (32,1%) ocorreram durante o período de estiagem. Já a terceira posição do ranking é ocupada por Suzano, que registrou 16,7% do total de queimadas regionais. No município foram contabilizadas 44 ocorrências, sendo metade (22) somente entre junho e julho.
De acordo com o Corpo de Bombeiros a maior incidência de queimadas em todo o Estado de São Paulo ocorre entre os meses de junho e outubro. Isso porque neste período, "além de ser marcado pelo clima seco com ventos fortes durante a noite, também conta com a realização das festas juninas, bem como as queimadas agrícolas".
O grupamento destaca que para evitar ocorrência de queimadas, algumas medidas simples podem ser adotadas pela população, tais como: Não jogar pontas de cigarro em locais inapropriados, principalmente em rodovias próximas à vegetação; evitar fazer fogueiras, uma vez que as fagulhas podem ser levadas pelo vento e espalhar as chamas; não soltar fogos de artifícios próximo a áreas florestais; se atentar ao uso de velas; não queimar lixos e principalmente, não soltar balões, prática considerada crime ambiental.