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Pela primeira vez desde 2010, quando a Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes e a Prefeitura iniciaram uma gestão compartilhada da unidade hospitalar, a instituição fechou o semestre sem dívidas. A informação foi divulgada na tarde de ontem pelo prefeito Marco Bertaiolli (PSD), após uma reunião de prestação de contas que contou com a presença do secretário municipal de Saúde, Marcello Cusatis, do provedor da Santa Casa, Reginaldo Abrão, além dos diretores e membros da provedoria da unidade de saúde.
Bertaiolli destacou que esta foi a melhor prestação de contas feitas pela Santa Casa ao longo de sua gestão como prefeito. "Seguramente, neste período, eu posso afirmar que é a melhor prestação de contas que vimos, tanto em relação ao atendimento quanto nas intervenções que estão sendo feitas e a saúde financeira. E, por esses índices serem positivos e devido às metas alcançadas, ela está sendo beneficiada com um incremento no seu repasse do Sistema Único de Saúde (SUS) no valor de R$ 4.062.726,61. Uma verba por merecimento, cujo valor é quase que um mês do faturamento da Santa Casa", disse.
"No primeiro semestre de 2015 entraram
R$ 34.293.507,07 e o total de saída no mesmo período foi de R$ 32.639.300,54, ou seja, a média mensal de entrada foi de
R$ 5. 715.584,50 e de saída foi de R$ 5.439.883.42", detalhou Cusatis. "Nós tivemos uma sobra de
R$ 275.791, 08 e zero de contas vencidas. Não tem um único boleto que não tenha sido pago. Isso é inédito. Todas as certidões estão em dia e ela está habilitada para prestar qualquer tipo de convênio. Pela primeira vez, ela está conseguindo que seu resultado seja positivo, independentemente da dívida que vem sendo paga", contou.
O provedor Reginaldo Abrão esclareceu o que vem sendo feito para sanar a dívida anterior. "Hoje estão sendo cumpridas todas as parcelas da dívida, então não a consideramos mais como uma dívida pois ela está dentro do nosso orçamento anual previsto", explicou.
Em relação ao atendimento, foi destacado a redução do índice de mortalidade infantil, que caiu de 18,70 no primeiro semestre de 2014, para 11,36 no mesmo período deste ano. Segundo levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, 60 dos 3.209 bebês nascidos no primeiro semestre do ano passado morreram, enquanto que neste ano foram registradas 32 mortes, em 2.589 nascimentos.