O longa-metragem, estrelado por Jim Caviezel, Sound of Freedom (Som da Liberdade, em português) chegará aos cinemas do Brasil em 21 de setembro deste ano.

Baseado na história de Tim Ballard (interpretado por Caviezel), a produção explora um episódio perigoso e violento na vida do ex-agente especial do Governo Americano. A trama se desenvolve a partir de denúncias recebidas em torno de criminosos que exploram crianças sexualmente.

Com isso, Ballard viaja até a Colômbia, com o objetivo de resgatar dois irmãos que foram enganados e traficados. Nesta jornada, o personagem encontra alguns aliados importantes, que se tornam peças fundamentais em sua busca.

Com direção de Alejandro Monteverde e produção de Eduardo Verástegui, o elenco ainda conta com as participações de Mira Sorvino como Katherine Ballard, Bill Camp como Batman, Kurt Fuller como Frost, Javier Godino como Jorge e Gerardo Taracena como El Alacrán.

Sound of Freedom: descubra a polêmica em torno do filme

Vendido como um retrato de um caso real, Sound of Freedom gerou grande repercussão nos Estados Unidos, arrecadando mais de US$ 167 milhões apenas em seu território. Com um orçamento modesto, que girou em torno de US$ 14,5 milhões, o longa-metragem é um dos mais bem-sucedidos do ano.

Considerando sua performance nos cinemas, a narrativa logo chamou a atenção de boa parte do público, da crítica e da imprensa que ainda não haviam tido contato anteriormente. Dessa maneira, entre investigações jornalísticas, alguns profissionais da área passaram a sugerir que o roteiro talvez não tivesse fundamentos em uma situação ocorrida de verdade.

A suposta mensagem cristã também causou polêmica, visto que ela gerou intensos debates na internet, além de teorias conspiratórias da extrema-direita, que acreditam na existência de uma seita satânica que sequestraria crianças para rituais ocultos.

Veículos conservadores dos Estados Unidos deram bastante destaque a esses tópicos nos últimos meses, incluindo entrevistas com membros da produção do longa-metragem e defensores das teorias conspiratórias.

Eduardo Verástegui, produtor executivo de Sound of Freedom, disse, em entrevista à Fox News, que não se tratava apenas de um filme, mas sim de “um movimento”.

Curiosamente, segundo o The Guardian, o ex-presidente norte-americano Donald Trump teria realizado uma exibição especial do filme em um clube de golfe no mês de junho deste ano.