Fez lembrar as festas juninas, que, mercê da Covid-19, não deu as caras entre nós! No sábado, plena noite, arruaceiros que já tinham se mostrado perigosos, com fogos de artifício, atacaram um dos Poderes da República.
Comandados por tresloucada moça, que não prima pelo bom português - embora seja pós-graduada em palavrões -, e que se espelha no modelo governamental ucraniano -, sim, aquele país, que apesar de seu passado histórico transformou-se em nada, e, faz pouco, de joelhos, sentou no colo e tomou boas palmadas da Rússia -, os baderneiros resolveram colocar os seus maus bofes para fora.
Os motivos da ação se especulam. O mais provável, o de, depois de largo tempo, "os trezentos" que se alojavam em barracas junto ao palácio do governo, ostentando armas, e dizendo-se dispostos a qualquer enfrentamento, enfim - diferentemente do ocorrido nas Termópilas, terem fugido às pressas à aproximação da polícia, que os expulsou.
Mas, quem os mantinha financeiramente? Quem lhes fornecia alimentos e roupas, enquanto desfrutavam das belas paragens brasilienses? Quem os supria, o que pior, com pistolas e munições, transformando-os em verdadeira milícia armada? A quem interessaria o caos causado pelo foguetório disparado contra a sede do Supremo?
Certo em tudo isso, é que contavam, claramente, com a conivência dos gestores do Executivo federal!
Afinal, em qualquer outra nação, o simples motivo da montagem de barracas, e da perene permanência de pessoa a passos da sede da Presidência implicaria em tomada de posição, com a dissolução do pretenso "campo de guerra"
Não se pode esquecer, de outra banda, dando tom à barbárie perpetrada, que o senhor Bolsonaro, com seus trejeitos peculiares e civismo que deixa a desejar, tem insuflado, pregado a violência barata, inclusive sugerindo aos seus correligionários a invasão de hospitais!
Cortina de fumaça; anseios eleitoreiros; sei lá! A verdade é que, enquanto isso, se esquece o coronavirus, que vem dizimando famílias e trazendo a infelicidade aos mais sensíveis que ainda pensam!