O general Eduardo Pazuello é o ministro interino da Saúde.
Tempos atrás, ainda tenente-coronel, propiciou em unidade que comandava, segundo o Estadão, cena de torpeza e vilania atroz.
Sabe-se lá o motivo, atrelou jovem recruta aos varais de uma carroça e, colocando sobre ela, na boleia, um seu colega de farda, e, tropa formada, ordenou que o militar de pé, puxasse o veículo em volta de um pátio.
Diante do fato grave, passou por julgamento, ao final do qual foi absolvido, pois entenderam os árbitros que, baseado na prova testemunhal, "buscou apenas disciplinar o novel soldado, não se conduzindo com excesso."
Abusiva e odiosa a decisão, merece ainda um adendo: os depoentes nos autos eram todos seus subordinados, com certeza, temerosos em desafiar a ira do tresloucado oficial, se confessassem a humilhação presenciada.
Então, a primeira questão: se o seu conhecimento de educação é tosco, grosseiro e arbitrário conforme relatado, no recôndito do lar, também assim age com mulher e filhos?
Segue-se uma segunda: é nas mãos de insensíveis como esses que os pais entregam os seus filhos por ocasião do serviço militar?
E, finalmente, a terceira: ao respaldar atitudes como as reportadas, o Exército nacional não se torna conivente, escancarando uma infame filosofia, repugnada por aqueles que têm um senso mínimo de humanidade?
Não me atrevo a responder as duas primeiras, por falta de elementos. Mas a terceira, sem correr o risco de ser leviano, sou obrigado a ter por verdadeira. Afinal o que causa asco a tantos, foi tido como virtude, ao, no instante apropriado ser promovido a Oficial Superior1.
Mas, não ficou nisso. Atendendo aos reclamos do "prendo e arrebento", bordão comum ao governo federal, foi considerado o homem certo para nos guiar durante a Covid-19.
Carroceiro, dos bons, parece ser. Vocacionado para o que mais interessa à sua Pasta, nem tanto.
Não se assustem se lhes for receitado pelo Ministério puxar carroça, tomando cloroquina.