O conflito do presidente Duterte com a mídia é eterno. Não só com os jornalistas locais, mas de vários países do mundo. Acusa os jornalistas de publicarem apenas más notícias, quando não falsas e de querer arruinar a imagem do país no mundo.
O presidente não perde oportunidade de repetir declarações bombásticas que ele sabe que terão ampla repercussão, tenham ou não conteúdo, especialmente quando bate de frente com organizações que defendem os direitos humanos. Não se importa com o que dizem a seu respeito, segue como um místico em busca de um objetivo que não é claro para o seu povo. Afinal ele foi eleito pelo voto popular e milita na política há, pelo menos, uns 30 anos. Sua formação intelectual é limitada, mas diz que se acerca de quem tem conhecimento profundo dos assuntos nacionais.
Ele diz que está comprometido com a transparência das autoridades públicas e que a população tem o direito de ver as entranhas do governo, que é mantido com o dinheiro dos impostos pagos pelo povo. Insiste que faz todo esforço para reforçar o sistema público de saúde para permitir que os mais pobres tenham acesso `a assistência médica e remédios. Os institutos de opinião pública reforçam que o presidente ainda tem ao apoio de grande parte dos eleitores, mesmo se envolvendo em tantas polêmicas. Chega a 77 por cento de aprovação.
O presidente tem uma afeição especial pelo porte e uso de armas. Em campanha contra as drogas Duterte encoraja as pessoas a fazer justiça com as próprias mãos quando diz " se você conhece algum viciado, vá em frente, mate-o você mesmo." Ele não faz nenhum esforço para se adequar ao mínimo de civilidade. Tem o apoio do presidente americano Trump.
Rodrigo Duterte, presidente das Filipinas, não perdoa nem o papa, criticado, por ter provocado um congestionamento em Manila quando de sua visita. Faz parte de um naipe de populistas de extrema direita que povoam o século 21.