Segundo o IBGE cerca de 13,5 milhões de brasileiros vivem em condição de extrema pobreza, o que significa que sobrevivem com até R$ 8 por dia. Pobres são mais de 52 milhões. O Estado onde há mais pobreza é o Maranhão, seguido dos demais Estados do Norte e Nordeste. Essa condição, também segundo o IBGE, é a mesma de 2017, o censo apontou a manutenção dos números no ano de 2018.
Além desse contingente, temos quase igual número de desempregados. Muitas famílias são sustentadas pelos benefícios sociais e previdenciários, esses limitados pela reforma da Previdência Social, que em breve entrar em vigor. Em caráter emergencial é necessário o estímulo ao empregos e à atividade econômica.
O governo federal enviou três propostas de emendas constitucionais ao Congresso, visando diminuir o rombo fiscal, ou seja, estancar o gasto maior do que a arrecadação. Nelas se busca a reforma administrativa, mas nada foi apresentado para retomada da atividade econômica, geração de emprego e renda. Nada foi apresentado para reduzir a carga tributária de quem efetivamente gera empregos. Continuamos no mesmo compasso, a queda da taxa Selic não melhora a vida de ninguém enquanto juros bancários são estratosféricos.
O maior valor negociado na Bolsa de Valores não melhora a vida da maioria dos brasileiros. Não foi criado sequer um milhão de vagas formais no Brasil, pelo contrário, caminhamos para o bico, trabalho informal e subemprego, como em Uber, 99, Rappi e outros aplicativos que não passam de exploradores de mão de obra barata e só prosperam pela fraca atividade econômica e ausência de empregos formais que continua sem sofrer nenhum ataque governamental.
Não basta apenas dizer que tudo vai bem, é preciso fazer com que vá bem, por enquanto nada mudou, embora digam o contrário. Para quem vive dentro de palácios, gabinetes e não se preocupa com despesas, tudo vai bem, mas para o brasileiro real é bem diferente e não muda apenas com a propaganda de que tudo vai bem.