Sempre resistimos às tentações, porque descobrimos que coisas tidas como ruins, para todos iniciados, não fazem a sua praia. Sem despertar estranheza: de afoitos e sádicos, poucos aqui os têm! Para quê? Manda o bom senso que toda mudança seja executada bem equacionada e sob controle. Já que na medida em que espelhos são usados para ver o rosto, a Filosofia, aí está, para despertar a nobreza que toda alma possui. Quero que minha maneira de brincar, pela senda da Filosofia, seja tentar dizer a verdade, dentro de sua relatividade! A brincadeira mais divertida do mundo: perceber que aquele, pela cobertura de suas certezas, que não consegue mudar a sua mente, jamais vai conseguir mudar algo, e acaba se entregando ao mesmismo!
Todo homem razoável se adapta ao mundo; o irascível tenta adaptar o mundo a si próprio. Convivendo com tudo o que a Filosofia nos possa dar, chega-se a se cansar de sermos modernos, quanto mais ser pseudocidadãos. Para querer ser eternos, e a partir daí: sou, porque tu és e desde então, se és, sou e somos, e por sermos filósofos: serei? Serás? Seremos? Se sou esquecido, devo esquecer também, já que a Filosofia é feita espelho: tem de ter reflexo! Mesmo que seja devido a toda filosofia política ruim e mal praticada que circula por aí, onde só a ignorância do que é ética, joga de mão!
Agora, nada de disfarces: quando sentirem falta de todas incursões que pratico sob a bandeira da Filosofia, olhar para o céu, a estrela mais brilhante, lá estarei eu apenas para lhes dizer bom proveito, e se no futuro a Filosofia não for seu presente, lembre-se que tentou ser parte do seu passado. É sempre bom, lembrar que todos gostariam de afogar as mágoas, mas as filhas da mãe teimam em boiar, num mar onde a Filosofia, quase sempre, não navega. Então negar tudo: o pão, o ar, a luz, a primavera, mas nunca a esperança de um eterno riso, que a Filosofia, pela sua prática, fez em nossa consciência, sem o qual todos preferem sucumbir, perante um altar diabólico.