A Secretaria de Abastecimento e Segurança Alimentar realizou, anteontem, uma pulverização no Parque Ecológico. O objetivo é conter focos e proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, além de diminuir o número de pernilongos.
Frequentadores do parque solicitavam esta ação por causa da quantidade de pernilongos, uma vez que o espaço margeia o rio Tietê e é muito utilizado para a prática de esportes e lazer. O local abriga, ainda, departamentos como Nutrição, Meio Ambiente, Defesa Civil, Canil da Guarda Civil Municipal, além da Escola de Trânsito e Casarão Educacional.
O carro com as bombas de inseticidas percorreu por todas as ruas do parque, onde utilizou cerca de 30 litros de inseticida. A bomba joga átomo no ar, que explode e causa a pulverização.
"Vamos programar a pulverização para cada 15 dias, dessa maneira conseguimos amenizar o problema dos frequentadores do parque", pontua o secretário Aparecido de Almeida.
"O Parque Ecológico é um local com grande variedade de fauna e flora e precisamos preservar. Sem contar que aqui é um lugar aberto ao público que vem de várias cidades da região e de São Paulo", explicou o prefeito Eduardo Boigues.
Dados
O Dat realizou recentemente um balanço com as cidades da região sobre os casos de dengue.
Nas cinco principais prefeituras do Alto Tietê ocorreu uma queda de 84% nos casos de dengue nos últimos dois anos na região. O levantamento foi feito com base nos dados coletados pelas principais cidades.
No ano passado foram registrados 101 infectados pelo mosquito contra 635 do ano anterior.
O destaque do levantamento foi para Ferraz de Vasconcelos, que dentre as cidades da região, não contabilizou um único caso no ano passado.
Só na cidade de Itaquá, em 2019 a Secretaria Municipal de Saúde somou 245 casos de dengue. Já em 2020, no ano anterior, o total foi de 33 novos diagnósticos positivos da doença. O motivo da queda pode estar relacionado ao período de quarentena, quando as pessoas ficam em casa e eliminam os criadouros.