Comerciantes do Alto Tietê já começaram a sentir os reflexos da decisão do governo do Estado no final de semana anterior à regressão para a fase 2 laranja do Plano São Paulo de retomada.
A decisão obrigou que estabelecimentos comerciais reduzam o horário de funcionamento para oito horas por dia, com fechamento obrigatório a partir das 20 horas; bares estão proibidos de funcionar, e restaurantes deverão dar prioridade para o atendimento por entregas. Outro ponto decidido pelo governador João Doria (PSDB) é a imposição na Grande São Paulo de um regime especial para a fase 1 vermelha, onde apenas estabelecimentos essenciais deverão funcionar depois das 20 horas e aos finais de semana.
Com o objetivo de reduzir o impacto das medidas de combate ao coronavírus (Covid-19) na atividade econômica, a vice-presidente da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), Fádua Sleiman, que toma posse como presidente da entidade hoje à tarde, informou que está sendo feito um esforço em conjunto em nível estadual para apresentar soluções às autoridades pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) na esfera estadual e pela entidade no nível local.
Fádua prometeu encaminhar ao prefeito de Mogi das Cruzes, Caio Cunha (Pode), uma solicitação para que o Executivo municipal possa pleitear junto ao governo do Estado novas abordagens, visando estender o horário de funcionamento e reduzir o intervalo de funcionamento. "Pedimos também que a comunidade seja consciente e evite, da sua parte, toda e qualquer aglomeração desnecessária, e que continue tomando todas as medidas de higiene necessárias", pediu.
Em relação aos empresários do comércio mogiano, em especial do setor de bares e restaurantes, Fádua informou que a Associação Comercial está disponibilizando a requalificação dos comerciantes e a qualificação da mão de obra, além de uma plataforma digital para a venda de produtos e serviços. "Estamos buscando a implantação de um mercado virtual segmentado neste mês de fevereiro, e estamos estudando parcerias com o setor do entretenimento também", concluiu. (A.D.)