Mogi das Cruzes registrou um aumento de 60% nos pedidos de seguro desemprego durante o mês de maio na comparação com mesmo período do ano passado. Os dados, que são coletados pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia, apontaram que as solicitações foram de 1.620 para 2.599. No alto Tietê, o crescimento foi de 66%, saindo de 3,9 mil para 6,5 mil pedidos.
De acordo com os dados tabelados, Mogi foi a cidade que apresentou o maior número de pedidos entre as cinco mais populosas da região, tanto no ano passado quanto neste ano. Foram 2.599 solicitações do benefício em maio último, resultando em um aumento de 60%, já que em 2019 foi registrado apenas 1.620 pedidos. Mesmo com os altos números, a cidade não foi a que registrou a maior taxa de crescimento, ficando atrás de Itaquá.
Nesta cidade foi registrado o maior aumento percentual. Os pedidos não chegam aos de Mogi, porém tiveram a maior elevação. No mês de maio, o município foi de 685 solicitações em 2019, para 1.578 neste ano, um total de 893 solicitações a mais, resultando em um aumento de 130%. O resultado ainda é maior que o do mês de abril, em que Itaquá atingiu a maior taxa da região, cerca de 60%.
Em Suzano, o número registros foi próximo aos de Itaquá. No mês passado, o município registrou um total de 1.314 pedidos de seguro desemprego, sendo que em 2019, foram apenas 856 solicitações, contando com um crescimento de 53% entres esses dois períodos anuais.
Ferraz de Vasconcelos e Poá foram os município que registraram menos pedidos de seguro desemprego na região e também as menores taxas de crescimento. Em Ferraz, as solicitações de maio foram de 289 em 2019 para 431 neste ano, um total de 49%. Entre os dois, o município de Poá foi o que acabou registrando a menor taxa, tendo um crescimento de apenas 28% na comparação com os anos, sendo 507 pedidos no ano passado e 657 em maio deste ano.
Os dados tabulados pela secretaria, são do benefício integrante da seguridade social, que tem como finalidade prover assistência financeira temporária ao trabalhador dispensado involuntariamente, que podem ter influência direta da crise econômica do coronavírus (Covid-19).
*Texto supervisionado pelo editor.