A Prefeitura de Mogi das Cruzes está estudando uma ampliação de serviços de acolhimento provisórios do município. De acordo com a secretária Municipal de Assistência Social, Neusa Marialva, a Prefeitura ainda não recebeu as orientações oficiais da parceria oferecida pelo governo do Estado, que agrega somente os municípios com mais de 100 mil habitantes, no entanto, apontou que Mogi deverá solicitar a incorporação dos valores e recursos para a ampliação dos dois serviços de acolhimento provisórios.
Atualmente, o município trabalha com mais de 260 vagas de abrigos para os moradores em situação de rua, somente nos dois acolhimento provisórios são cem vagas. Uma das unidades está instalada no antigo prédio do Sesi, em Cezar de Souza e o outro na Escola Estadual Doutor Deodato Wertheimer, na Vila Industrial, cada uma com 50 vagas.
Em Ferraz de Vasconcelos, a Secretaria de Assistência Social explicou que que concluiu o termo de adesão para receber o projeto e agora tem 30 dias para apresentar o plano de trabalho, que está sendo elaborado pela equipe, no entanto, a Prefeitura já escolheu a Escola Municipal de Educação Básica (Emeb) Primorosa Jorge do Nascimento, na Vila Santo Antônio, para ser receber o abrigo provisório.
Já a Prefeitura de Suzano explicou que possui interesse na iniciativa do governo do Estado e que já está em contato para obter mais detalhes sobre os trâmites e procedimentos. No momento, o município já possui um centro de acolhimento localizado no Ginásio Poliesportivo Paulo Portela, na região central da cidade, com capacidade para 50 vagas de acolhimento.
Nem todos os município do Alto Tietê tiveram a chance de entrar na parceria (somente Mogi, Ferraz, Suzano, Itaquaquecetuba e Poá). Segundo o Estado, os critérios técnicos para escolha dos municípios que irão receber os equipamentos e o repasse foram baseados no número de famílias e pessoas em situação de rua e a incidência de casos de Covid-19, levando em consideração as cidades com mais de 100 mil habitantes.