A Prefeitura de Mogi das Cruzes fez o mapeamento dos casos positivos de Covid-19 confirmados na cidade desde o início da pandemia até o último dia 30 de abril. O estudo mostrou que há ocorrências em praticamente todo o território, mas cinco regiões ganharam destaque pelas maiores incidências registradas de acordo com o endereço de residência declarado pelos pacientes: Jundiapeba, Mogilar, Alto Ipiranga, Vila Oliveira e centro.
A distribuição apenas aponta a localização dos pacientes que já adoeceram e não tem ligação com a amostragem científica realizada na última semana pela Secretaria Municipal de Saúde. "Estamos trabalhando de forma transparente para que a população tenha acesso às informações sobre o coronavírus em nossa cidade. Divulgar os bairros com maior número de casos confirmados é importante porque pode ajudar os moradores a ampliarem os cuidados preventivos", explicou o prefeito Marcus Melo.
Do início da pandemia até o dia 30 de abril, o município registrou 881 notificações suspeitas de coronavírus, das quais 221 casos foram confirmados e 195 aguardavam resultados de exames. Os demais foram descartados, negativos ou dispensados de coleta. Entre os casos confirmados, 91 pacientes já haviam sido curados e 20, infelizmente, foram a óbito. Os demais seguiam internados ou cumprindo o período de quarentena obrigatória em casa. Todos os casos são monitorados pelos técnicos da Vigilância Epidemiológica.
Nesta semana, o uso de máscaras tornou-se obrigatório no transporte coletivo municipal e também nas agências bancárias, casas lotéricas e unidades dos Correios, como forma de proteção contra a disseminação do coronavírus e combate à pandemia de Covid-19. A utilização de máscaras é recomendada pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para diminuir as chances de contágio. As máscaras devem cobrir o nariz e a boca e devem ser trocadas a cada duas horas (no caso dos acessórios caseiros) ou de acordo com orientações do fabricante.
Outros cuidados que devem ser adotados na rotina de toda população, como a lavagem periódica das mãos e a etiqueta respiratória. A principal arma contra a propagação do coronavírus, no entanto, ainda é o isolamento social. "Para todos que puderem, nossa orientação continua sendo: fique em casa", explica o secretário municipal de Saúde, Henrique Naufel.