A primeira etapa da Campanha de Erradicação da Febre Aftosa no Estado de São Paulo termina no dia 31 de maio. Devem ser vacinados os bovídeos, que são os bovinos e bubalinos (búfalos), de todas as idades. A expectativa do governo paulista é de que sejam imunizados 10,5 milhões de animais. O prazo de entrega da declaração da vacinação vai até o dia 1º de julho.
"Esta campanha de vacinação é importante nos nossos rebanhos para manter a sanidade, tanto no rebanho leiteiro quanto no de corte. Mogi das Cruzes não é tão forte nessas cadeias de produção, mas é relevante para que tenhamos animais com boa saúde e produtos de boa qualidade, mantendo alicerces mercadológicos", afirmou o secretário municipal de Agricultura, Renato Abdo.
"A sanidade animal é obrigatória. Se algum caso de febre aftosa for detectado no país, coloca em risco todo fluxo comercial da carne brasileira, tanto no mercado interno, quanto para exportação. Por isso, é fundamental que vacinem os rebanhos, mantendo a sanidade do animal individualmente, e também da propriedade, garantindo os caminhos comerciais de nossos produtos", completou.
De acordo com informações da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, a primeira providência para os criadores é adquirir as vacinas em estabelecimentos cadastrados na Coordenadoria de Defesa Agropecuária, já que todo estoque de vacina disponível no Estado para comércio durante a etapa da campanha é cadastrado pela revenda no sistema informatizado Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave).
No momento da compra, o volume de vacina adquirido pelo criador é transferido, por meio do sistema, para o estoque da propriedade, o que facilita a declaração da vacinação. Ainda segundo a secretaria, a legislação proíbe o uso de vacinas adquiridas em etapas de vacinações anteriores.
A vacina não pode ser congelada, mas mantida entre 2 e 8 graus Celsius, tanto no transporte como no armazenamento, usando caixa de isopor com dois terços de seu volume em gelo. Para realizar a vacinação, a orientação dos especialistas é escolher o horário mais fresco do dia, classificando os animais por idade e sexo, para evitar acidentes.
A vacinação é obrigatória. Deixar de vacinar e de comunicar a vacinação são atitudes sujeitas a multas de 5 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesps), o que dá R$ 138,05 por cabeça por deixar de vacinar, e 3 Ufesps (R$ 82,83) por cabeça por deixar de comunicar. O valor de cada Ufesp é R$ 27,61.