Durante o feriado prolongado de quatro dias, as seis cidades do Alto Tietê acompanhadas pelo Sistema de Monitoramento Inteligente (Simi) do governo de São Paulo, registraram uma taxa de isolamento social média de 49%. Domingo foi o dia em que as pessoas ficaram com maior frequência em casa: 52%. Já o pior número foi o de sexta-feira, com uma média de 46%. Os dados foram obtidos a partir de dados de deslocamento de usuários das operadoras de telefonia Vivo, Claro, Oi e TIM.
Os feriados que ocorreram entre os dias 22 e 25 foram reorganizados pelo governo do Estado e pelas prefeituras para aumentar a taxa de isolamento social. No primeiro dia, os números ficaram em torno dos 46%, oscilando entre números maiores e menores. Sendo a melhor porcentagem encontrada em Mogi das Cruzes, com 49% do isolamento, já Itaquaquecetuba e Suzano apresentaram, no mesmo dia, uma taxa de 47% e Poá 46%. Ferraz de Vasconcelos e Arujá ficaram com 45%
No sábado e no domingo, a região apresentou 48% e 52%, o maior índice médio das cidades monitoradas durante os quatro dias. Mogi foi a cidade que apresentou a maior taxa nos dois dias, um total de 51% e 56%. Os outros municípios também apresentaram índices maiores que os de sexta. Arujá (54% e 49%), Suzano (49% e 51%), Itaquá (49% e 51%), Ferraz (47% e 49%) e Poá (47% e 51%).
Anteontem, a região contou com números menores que os 50%, menos Mogi e Arujá, que ficaram com uma taxa de isolamento social em 52% e 50%. Já os outros municípios tiveram números entre 47% e 49%.
O anúncio das novas regras de isolamento social e o programa para a retomada gradual das atividades no Estado, intitulado Plano São Paulo, deve ser apresentado hoje por Doria no Palácio dos Bandeirantes. A expectativa é que a proposta leve em conta as características de cada município em relação a pandemia, como taxa de isolamento, utilização dos leitos de Covid-19 e retrocesso da doença no município.
Em 22 de abril, o governo afirmou que a flexibilização levaria em conta três fatores: taxa de crescimento do número de infectados, capacidade do sistema de Saúde e número de pessoas testadas para a doença. Para a reabertura, seria necessária a redução no número de casos por 14 dias e que a taxa de ocupação de leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) fique no patamar de 60%.
*Texto supervisionado pelo editor.