As equipes da Secretaria de Assistência Social de Mogi das Cruzes já iniciaram a adaptação do atendimento às pessoas que vivem em situação de rua para a prevenção do coronavírus (Covid-19). Tudo isso seguindo as recomendações dadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com o intuito de diminuir a propagação do vírus. Atualmente, a estimativa da Pasta é que 200 pessoas vivem em situação de vulnerabilidade social pelas ruas do município.
O prefeito de Mogi, Marcus Melo (PSDB), cobrou ontem do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), durante a live realizada no final da tarde, apoio financeiro e melhor estrutura para o atendimento do grupo de pessoas assistidas pelo Centro Pop.
Ao todo, nove medidas foram colocadas em prática pela entidade, responsável pela proteção social de moradores inseridos neste quadro, cuja composição inclui equipes de psicólogos e assistentes sociais. A unidade fica na avenida José Benedito Braga, no Mogilar. A primeira ação foi a suspensão das atividades que reúnem grande quantidade de pessoas, como reuniões e rodas de conversas.
Agora, os atendimentos são feitos de maneira fracionada, ou seja, os grupos de pessoas que frequentam o espaço foram reduzidos. Apesar disto, a quantidade dos atendimentos será mantida. As refeições deixaram de ser oferecidas no local fechado e passaram a ser feitas diariamente em um espaço aberto e arejado.
Nos atendimentos também é observado se todas as regras de higiene básica estão sendo cumpridas pelos moradores, já que o Centro Pop também oferece banhos e fornece todos os produtos necessários para a assepsia.
Os atendimentos individualizados serão ofertados apenas para os casos de maior complexidade. As visitas domiciliares estão suspensas. Os espaços físicos foram adaptados para atender as normativas de prevenção. Além disso, materiais de orientação são entregues frequentemente aos usuários do Centro Pop.
*Texto supervisionado pelo editor.
