A quantidade de casais mogianos que optaram pela celebração oficial de um matrimônio em 2018 foi 7,6% menor do que o número registrado em 2017, considerando os dados divulgados anteontem pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). No ano retrasado, a taxa de nupcialidade foi de 10,97 a cada mil habitantes e, em um ano, o índice caiu para 10,19 casamentos entre mil habitantes.
Para uma população estimada de 450 mil habitantes em Mogi das Cruzes, de acordo com o levantamento mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de julho de 2019, os índices representam 4.936 casamentos em 2017 e 4.585 em 2018, ou seja, somente 1% da população prefere a união formal.
Por outro lado, o levantamento da Fundação Seade indica que mais mogianas ficaram grávidas no comparativo entre 2017 e 2018. Ao longo do primeiro ano, a taxa de fecundidade calculada pelo órgão atingiu 53,35 gestações a cada mil mulheres entre 15 e 49 anos em Mogi das Cruzes. Em 2018, o número aumentou para 55,37, resultando no crescimento de 3,7%.
Em relação às taxas de mortalidade no município, as estatísticas do órgão apontaram que a quantidade também foi superior de um ano para o outro. Em 2017 a taxa era de 6,56 óbitos a cada mil habitantes e, no ano seguinte, o número subiu para 6,62, o que representa um aumento de 0,9%.
No município de Suzano, um número menor de pessoas também decidiu se casar. Segundo o balanço, o declínio foi de 5,8% de 2017 para 2018. Em 2017, o município registrou uma taxa de 8,32 matrimônios por mil habitantes e, um ano depois, a taxa caiu para 8,02.
Os índices que dizem respeito à gravidez, ainda em Suzano, também diminuíram. No comparativo, em 2017 a taxa de gestações era de 57,48 a cada mil mulheres e, em 2018, o número passou para 57,13, representando uma queda de 0,6%. Já a quantidade de mortalidade aumentou 7,7% na cidade. Em 2017, a taxa era de 5,96 a cada mil habitantes e, em 12 meses, subiu para 6,42.
Além destes dados, também foi divulgado o balanço que inclui outras cidades do Alto Tietê, como Itaquaquecetuba e Ferraz de Vasconcelos. No primeiro município, a taxa de casamentos caiu 5,9%, já que passou de 8,04 por mil habitantes em 2017 para 7,59 em 2018.
Sobre as taxas de fecundidade em Itaquá, a Fundação Seade contabilizou um crescimento de 1% na comparação entre os períodos. Já a taxa de mortalidade aponta uma redução de 3,4%. Em 2017, a taxa foi de 4,99 por mil habitantes e, em 2018, o índice caiu para 4,82.
Em Ferraz, a taxa de mortalidade aumentou 1,4% ao longo dos 12 meses de 2018 em comparação a 2017. Neste ano, o índice registrado era de 5,37 a cada mil habitantes e passou para 5,44 no período seguinte.
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