O Sistema Produtor do Alto Tietê (SPAT) registrou, no último mês, um volume de chuva maior do que o esperado. A pluviometria acumulada chegou aos 250,9 milímetros nas represas da região, ultrapassando a média histórica, que, até então, estava prevista em 246,1.
Segundo os dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), os níveis de chuvas subiram cerca de 18%, em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o volume registrado foi de 212,3 milímetros.
Ainda de acordo com os dados da estatal, a última vez em que o mês registrou um volume maior do que o esperado foi em 2012. Na época, a média histórica esperada era de 246,6 e a pluviometria acumulada foi de 382,8 milímetros.
O aumento nos níveis de pluviometria em janeiro nas cidades da região gerou transtornos em vários locais. Foram registrados vários pontos afetados, e a maioria deles em Mogi das Cruzes, Suzano e Itaquaquecetuba, as áreas mais prejudicadas pelas fortes chuvas.
Volume das represas da região
De acordo com os dados do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), os índices de chuva contribuíram com o aumento no volume nos reservatórios da região. O Sistema Produtor do Alto Tietê opera hoje com 84% de sua capacidade, acumulando um total de 470,8 milhões de metros cúbicos de água. O SPAT é responsável pelo abastecimento de parte da Região Metropolitana de São Paulo, Zona Leste da capital paulista e de municípios como Mogi das Cruzes, Suzano, Poá e Arujá.
Entre as cinco represas que integram o sistema, a barragem Ponte Nova, em Salesópolis, concentra 92,8% da sua capacidade total, seguida do Paraitinga, com 85,2%.
A barragem de Taiaçupeba, limite entre Mogi das Cruzes e Suzano, está com 78% da sua capacidade de armazenamento. O pior índice fica por conta da represa do Rio Biritiba, com apenas 40,2% de volume acumulado. A barragem do Rio Jundiaí conta com 71% da capacidade armazenada.
*Texto supervisionado pelo editor.