O câncer do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), teve uma "redução expressiva" após três sessões de quimioterapia, resultado que fez a equipe médica decidir submeter o tucano a mais cinco sessões. A primeira delas começou ontem.
Covas tem um câncer metastático no sistema digestivo, e tem recebido tratamento no Hospital Sírio-Libanês, na Bela Vista, região central de São Paulo.
Segundo o oncologista Tulio Pfiffer, que integra a equipe médica, a endoscopia mostrou que a lesão primária, no estômago, está em processo de "fibrose e cicatrização". As metástases nos linfonodos e no fígado também tiveram redução, como mostraram os exames de ressonância magnética e PET-CT. "As notícias não poderiam ser melhores", comemorou ele, em entrevista coletiva na tarde desta segunda.
Segundo o infectologista David Uip, que chefia a equipe, o protocolo das próximas quimioterapias será o mesmo: o prefeito deverá ficar de dois a três dias internado em cada sessão, realizada a cada 15 dias. Após o término da oitava sessão, em fevereiro, o prefeito será reavaliado e, segundo os médicos, será definido se algum novo tratamento vai ser necessário, incluindo aí a possibilidade de uma cirurgia.
Segundo Uip, a permanência do prefeito no cargo será reavaliada ao término de cada sessão. Por ora, segundo o médico, Covas não tem apresentado efeitos adversos e valem as mesmas restrições as quais ele já vinha sendo submetido: "Evitar aglomerações", disse o infectologista. (E.C.)