O vereador Mauro Araujo (MDB) informou ontem em plenário, durante sessão ordinária que, em reunião com o prefeito Marcus Melo (PSDB), nessa semana, discutiu sobre a retirada do funcionário que desviou mais de
R$ 1 milhão dos cofres públicos do quadro de servidores do Executivo. De acordo com o parlamentar, a Comissão Especial de Vereadores (CEV) vai protocolar um ofício com alguns questionamentos para a administração municipal em relação ao caso.
A discussão em plenário teve início pelo vereador Caio Cunha (PV), membro da CEV, juntamente com Araujo e o vereador Carlos Evaristo da Silva (PSD). Cunha relembrou o caso de corrupção que surpreendeu o município e questionou o porquê do funcionário ainda não ter sido exonerado, apesar de estar em um cargo comissionado. Além disso, ele continua preso, já que teve o pedido de habeas corpus negado. "Há duas semanas tivemos um caso de corrupção em nossa cidade e ficamos sabendo da fraude dentro da prefeitura. Esse funcionário está cumprindo prisão preventiva e o que se faz quando há uma acusação é que ele seja exonerado, mas ainda pertence ao quadro de funcionários", disse Cunha.
O emedebista Araujo ressaltou que pediu para que o prefeito agilize esse processo de exoneração do então funcionário, principalmente para mostrar aos munícipes que a administração não tolera fatos de corrupção. "Isso mostra uma posição adequada por parte da gestão pública e quando um funcionário é demitido isso fica gravado no histórico dele", acrescentou o vereador.
A CEV para investigar o caso foi formada no final do mês passado para que o Legislativo possa acompanhar os trabalhar de apuração da prefeitura. Para isso, os parlamentares se reuniram com secretários do Executivo e decidiram criar uma CEV e não uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), já que o Ministério Público também está investigando o ocorrido.