A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Oropó terá a Organização Social (OS) Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS) como gestora do local, até que se conclua o chamamento público para definir a gestora definitiva. A troca de administração ocorreu após o contrato da antiga gestora, Pró-Saúde, ter se encerrado no domingo passado.
A Secretaria Municipal de Saúde explicou que o chamamento público ainda está em andamento, mas, até o momento, a unidade ficará sendo gerenciada pela INTS, por meio de um contrato emergencial por até três meses, podendo ser prorrogado por mais 90 dias. É o segundo contrato emergencial de uma OS no município, no momento. O primeiro é na UBS Alto do Ipiranga, administrada pela Cejam.
A UPA do Oropó é a segunda unidade que o INTS assumiu recentemente em Mogi. O primeiro foi o Consórcio Regional do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Cresamu), que também era de administração da Pró-Saúde.
No chamamento público da UPA, até agora, apenas quatro organizações apresentaram suas propostas para gerirem a unidade: Cejam, a Sociedade Beneficente Caminho de Damasco, a INTS e a Insaúde.
De acordo com antiga gestora da UPA, a Pró-Saúde ficou na unidade por três anos e atendeu uma média de nove mil pacientes todos os meses. Durante o período de gestão foram realizados 469.299 atendimentos, entre consultas, exames de imagem e de eletrocardiograma.
A reportagem procurou a Pró-Saúde para questionar sobre a situação dos ex-funcionários da UPA e, a organização garantiu, que todos os 125 profissionais da unidade terão suas verbas rescisórias e obrigações trabalhistas depositadas em juízo pela própria Pró-Saúde, para que a Justiça encaminhe a definição dos pagamentos. (N.T.)